Quanto custa... O rei... e o presidente
À beira das eleições presidenciais saiba quem sai mais caro e por que a presidência tem um orçamento 41,7% superior ao da Casa Real espanhola
Texto Rosália Amorim, Fernando Barciela
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À beira das eleições presidenciais saiba quem sai mais caro e por que a presidência tem um orçamento 41,7% superior ao da Casa Real espanhola
Texto Rosália Amorim, Fernando Barciela
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:57 0 comentários
Aqui fica a nota de um artigo muito interessante, publicado a 06 de Novembro último, no Blasfémias e subordinado ao tema monarquia:
Liberalismo E Monarquia
Parece que timidamente, se começa a falar e a debater a questão de regime. Ainda bem!
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 22:30 0 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 17:40 0 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:30 4 comentários
Já muito se disse, falou e escreveu acerca dos incêndios que mais uma vez voltaram a assolar o país de norte a sul, do interior ao litoral. É verdade que podemos sempre afirmar que se trata de uma ano de excepção, que a seca potencia a deflagração (voluntária ou natural) de incêndios, etc. mas a verdade é que 2003 também foi uma ano de excepção (devido a anormais comportamentos do anticiclone dos Açores), e que 2004 também não esteve muito longe deste estado de excepção. Resumindo, nos três últimos anos o país foi sendo consecutivamente consumido na época estival por incêndios de dimensões impressionantes.
O plano de prevenção e combate a incêndios do nosso país é algo de extraordinariamente confuso ou inexistente, e quanto a este ponto gostava de fazer algumas críticas e lançar algumas ideias.
Primeiro, há que acabar com esta visão sazonal do problema, uma vez que os incêndios se evitam em primeira linha através da limpeza, manutenção e organização da área florestal, se a floresta estiver limpa e organizada com os acessos bem rasgados e cartografados, ganhamos rapidez e eficácia no combate às chamas.
Em segundo lugar tem que se fazer uma opção definitiva sobre o equipamento aéreo que o país deve ter à disposição, e qual o meio de pagamento e financiamento dos mesmos. Se quanto ao tipo de equipamentos a escolha deve ser deixada aos técnicos competentes e não à classe política, já o financiamento é da exclusiva responsabilidade dos últimos, devendo ter-se em conta que o tempo perdido nos últimos três anos colaborou para os cerca de 745.000 hectares de área ardida (dados da DGRF), que correspondem a brutais perdas financeiras numa economia cujo PIB depende em cerca de 5% deste recurso natural. Quanto mais depressa a decisão for tomada melhor.
Em terceiro lugar, devemos repensar o sistema de financiamento das corporações de bombeiros. Num país onde a quase totalidade das corporações são voluntárias, é ridículo ter-se um sistema de subsídios estatais que, pelo menos em parte significativa, se baseia num cálculo sobre incêndios ocorridos, quando se pretende exactamente o inverso, que eles não deflagrem. Sem querer apontar o dedo a ninguém e muito menos às corporações de bombeiros (às quais o país deve tanto…) a verdade é que este sistema não incentiva o trabalho de prevenção. Em alternativa proponho que este cálculo de subsídios deveria basear-se num valor de 100% a que corresponderia a área de floresta a cargo da corporação, sendo o subsídio cortado consoante a percentagem de área ardida, podendo ainda pensar-se num sistema que premeie as corporações mais eficazes. Assim conseguia-se incentivar o trabalho de prevenção e uma maior eficácia por parte das corporações.
Em quarto lugar há que repensar toda a estrutura de comando e disposição geográfica dos meios de combate a incêndios. É inadmissível que se assista a sobreposições de competências, que não haja UM comandante nacional com funções verdadeiramente executivas (recordo aqui as declarações do comandante nacional em exercício, que definia a sua função como de moralização dos bombeiros) que se apoie numa cadeia de comando com não mais que três níveis, (1) um super-regional (correspondente à divisão do país em três sectores: norte, centro e sul), (2) um distrital e (3) um local (correspondente aos comandantes de corporação). Desta forma consegue-se uma cadeia de comando rápida e eficaz no que toca à mobilização geográfica de bombeiros para o combate às chamas e à gestão da actuação dos meios aéreos. Esta estrutura deveria responder directamente perante o ministro da tutela, na pessoa do comandante nacional.
Por último gostava só de fazer uma breve referência às alterações que se avizinham no regime do código penal. Apesar de ser favorável ao agravamento das penas de incendiários, parece-me que o importante era travar todos os possíveis interesses nas áreas ardidas, tais como a especulação imobiliária (em Espanha não se pode construir num espaço de 30 anos sobre área ardida!) e isso consegue-se através de legislação que verdadeiramente trave estes interesses.
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 10:30 0 comentários
O enterro dos socialismos
Este sítio não está só muito mal frequentado como avança alegre e rapidamente para a falência. Algumas elites, as poucas que ainda vão existindo por estas terras, romperam com anos e anos de silêncios e cumplicidades e desataram a dizer umas tantas verdades que a maioria atira para debaixo do tapete o mais depressa possível, não vá o Diabo tecê-las e acabar com os arranjinhos políticos, económicos e sociais que transformaram este regime num colossal embuste.
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:30 2 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:30 0 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:00 0 comentários
Entre Vistas,
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 19:30 0 comentários
Acaba de sair o fumo branco da chaminé da Capela Sistina, onde se encontrava reunido o conclave de cardeais, que com este sinal indicam a eleição de um novo Papa.
O Papa eleito é o cardeal Joseph Ratzinger, que adoptou o nome de Bento XVI!
Na oração Urbi et Orbi, pronunciada da varanda principal da basílica de S. Pedro, na cidade do Vaticano, e perante largos milhares de fiéis que o aclamaram, O Papa Bento XVI pediu as orações dos fiéis pelo seu pontificado.
Viva el Papa!
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 16:48 0 comentários
Esta semana foi claramente marcada pela morte do Papa João Paulo II, no último sábado, e que levou à concentração de milhares de peregrinos em Roma. Foram impressionantes as intermináveis filas de fiéis, que chegavam a esperar cerca de 15 horas para poderem prestar uma última homenagem a João Paulo II.
Hoje o mundo parou, e os sinos tocaram em todo o mundo, para um último adeus ao Papa, que foi hoje a sepultar na Cidade do Vaticano.
A par disto, a comunicação social portuguesa conseguiu acompanhar ao minuto o que se passava na Cidade do Vaticano, enchendo as suas emissões com as referidas 'notícias'.
Não deixa de ser triste notar que os 'Media' portugueses continuam bastante longe de serem a referência do jornalismo, de outra forma não se perceberia o facto de os principais telejornais, a emitirem em 'prime-time', dedicarem durante toda a semana cerca de 30 minutos dos blocos noticiosos a este tema, cobrindo e noticiando o necessário e o desnecessário. O que mais me inquieta não é o facto de isto ter ocorrido, mas sim o facto de situações idênticas serem uma constante na televisão portuguesa.
A semana é também marcada pela morte do príncipe Rainier III do Mónaco, vítima de doença prolongada, chefe de estado do mais pequeno estado do mundo. Durante o seu reinado, o pequeno principado, foi aceite como membro das Nações Unidas e viu a sua posição de estado sair reforçada. Na linha de sucessão encontra-se o príncipe Alberto, que rege o principado desde o internamento do seu pai.
No plano interno, o Presidente da República decidiu vetar uma série de diplomas aprovados pelo anterior governo, e que segundo Jorge Sampaio deveriam ser aprovados pelo governo de José Sócrates. Entre os diplomas vetados encontra-se o diploma que aprova o estabelecimento da zona de jogo da Serra da Estrela, projecto aprovado pela Inspecção Geral de Jogos, e já com prazos definidos para o início das obras do novo casino. Mais uma vez se percebe porque é tão dificil agilizar a função pública e os processos de decisão.
Iniciaram-se também os trabalhos da sétima revisão constitucional na Assembleia da República, que se destinam a tornar possível o referendo a Tratados Europeus e a permitir a coincidência de referendos com eleições gerais.
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 18:00 0 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 20:00 1 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 20:37 0 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 01:00 1 comentários
Publicado por José Maria P. de Azeredo às 00:00 0 comentários
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